À Margem das Celebrações do 1 de Novembro:
IFPELAC IMORTALIZA SEU PATRONO E SURPREENDE “MARIA” EMA CASSIMO EM MAPUTO

MAPUTO, 03 DE NOVEMBRO DE 2025 – O Director-Geral do Instituto de Formação Profissional e Estudos Laborais Alberto Cassimo, Agostinho Cosme Manje, escalou nesta Segunda-feira (03), à margem das celebrações do 1 de Novembro, Dia do IFPELAC, à casa da Maria Ema Cassimo, viúva do patrono desta instituição de Formação Profissional que, para além de ser Médica de profissão, é mãe, patriota e cheia de conhecimentos para partilhar com as novas gerações.

Ema Cassimo (Maria) começou por contar à Direcção-Geral do IFPELAC que uma boa parte da sociedade não sabe da “Maria” – mas, conhece mais a Ema Cassimo, a família Cassimo – o seu patrono.

Na ocasião, Maria Ema Cassimo recordou com nostalgia que antes de ser Instituto, era a Escola e, a Escola começou do pequeno, mas há mais pessoas que hoje são grandes quadros formados que passaram daquela Escola e depois saíram e foram para a Cuba, sem números exactos e se formaram.

“A Escola funcionava lá – era invisível. Até quando dizia Escola, eu não sabia, mas uma das vezes fomos lá na Escola, que é na CAVE do antigo edifício do Ministério do Trabalho – E é lá onde funcionava a Escola – Antes da construção do novo edifício. Não sei exactamente quando é que começou a Escola, mas ela funcionou – e foi desenvolvendo. O número foi aumentando e a Escola desenvolveu até que mais tarde pensaram, – “bem” – temos que ter um Instituto. Mas, nós tivemos mais ligação quando era a Escola e sempre estávamos juntos – e para existir esse nome, não foi só assim – isso foi emitido pelo Presidente Samora”.

Maria Ema Cassimo revelou que o patrono do IFPELAC perdeu a vida muito cedo, vítima de doença, em Moscovo.

“Ele perdeu a vida em 1981, muito cedo, no dia 28 de Fevereiro – e foi no tempo do Presidente Samora Machel. Mas, por ter começado aquela actividade da Escola, – então, os próprios trabalhadores do Ministério do Trabalho pediram ao Governo para que a Escola fosse atribuída o nome dele, e foi aceito. É por isso que a instituição agrega esse nome – então, a Escola foi desenvolvendo até criarem o Instituto. Na altura, nem tinha Delegações, mas agora tem Delegações em todas as Províncias – e ficamos satisfeitos de ver as pessoas formadas lá”.

Ema Cassimo destacou o facto de várias personalidades como, por exemplo, o Presidente Samora Machel, em outras vezes, ter escalado na CAVE para compreender de perto a Escola.

“Eu, mesma, já fui com o Chefe Jorge Rebelo e Óscar Monteiro para ir dar palestras sobre a vida e obra de Alberto Cassimo, porque são pessoas com quem eles trabalharam, pois há outros que hoje são dirigentes que foram os alunos de lá na CAVE, porque ele era uma pessoa que tinha muita facilidade das coisas. Ele foi de Rádio, foi de Finanças, foi Professor e primeiro Governador do Banco de Moçambique – era uma pessoa que se adaptava a todas as situações”.

Como gesto de gratidão pela abertura da viúva de Alberto Francisco Cassimo, a Direcção-Geral do IFPELAC ofereceu-lhe uma obra de arte em homenagem ao patrono do Instituto.

“PELA PADRONIZAÇÃO E QUALIDADE DA FORMAÇÃO PROFISSIONAL EM MOÇAMBIQUE” https://www.facebook.com/share/p/19wcqGHQj2/